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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomou hoje o julgamento da ação que pode tornar Jair Bolsonaro inelegível por oito anos. A sessão começou com a leitura do voto do relator, ministro Benedito Gonçalves. O ex-presidente é acusado pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação após uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada em julho do ano passado. O processo também envolve o ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Walter Braga Netto.
Antes de abordar o mérito, o relator lida com questões preliminares, incluindo a permanência da "minuta do golpe" no processo, um documento encontrado na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres durante as investigações dos ataques de 8 de janeiro. A ordem de manifestações dos ministros será: Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Nunes Marques e Alexandre de Moraes, presidente da Corte.
A sessão de quinta-feira está reservada para o caso, caso não seja concluído hoje. Se algum ministro pedir vista, o julgamento poderá ser adiado por até 30 dias.
No primeiro dia de julgamento, o advogado do PDT, Walber Agra, fez acusações duras contra Bolsonaro, mencionando tentativas de golpe no país e estabelecendo conexões entre a reunião com embaixadores, disseminação de fake news e ataques às instituições democráticas. Agra defendeu a permanência no processo da minuta do decreto de Estado de Defesa encontrada na casa de Anderson Torres.
Por sua vez, o advogado Tarcísio Vieira de Carvalho, que representa Jair Bolsonaro, refutou as alegações do PDT, chamando a ação de "impostora" e alegando uso indevido da Justiça Eleitoral. Ele também negou qualquer conexão do caso com tentativa de golpe.
Para mais informações sobre o julgamento, você pode acessar o seguinte link: [Radiopankadaodigital.com.br](https://radiopankadaodigital.com.br/)
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